Bem, tenho vindo a adiar este post (na verdade, há bem mais tempo do que aquele que desejava) mas chegou o momento. Em Maio deste ano decidi entrar em dieta. Motivo? Ui! Não vamos começar já por aí. Sempre fui uma rapariga muito sortuda em relação à bela da genética. Na adolescência sempre comi o que me apeteceu, inclusivamente passei por aquela bela fase do bife-com-batatas-fritas TODOS OS DIAS! Os intervalos das aulas, durante o tempo de aulas, eram uma verdadeira alegria: sandes de ovo mexido, pães com chouriço (verdadeiras delicias quentes e caseiras), palmiers recheados (aposto que no resto da minha vida não vou consumir tanto açúcar como o que consumi naqueles tempos), refrigerantes, gomas.....E NADA! NADA DE NADA! Sempre mantive o mesmo peso, completamente despreocupada com o que comia e, principalmente, onde é que aquilo se ia alojar. Entretanto, sem qualquer aviso prévio, a bela da minha genética (ou vá, a idade) alterou todas as regras do jogo e eu virei um pequeno pote. Ohhhh valha-me. É que foi de um momento para o outro. Durante 6 ou 7 anos a coisa manteve-se acima do peso recomendado, com agravamento nos últimos dois. O ano passado, chegada eu aos 70 kg (sem comentários!) decidi inscrever-me no ginásio. Arrastei o meu namorado porque, dizia eu com toda a certeza do mundo, que só não me aguentava lá muito tempo porque não conhecia ninguém, porque não tinha companhia e porque era um verdadeiro tédio. Pois que a coisa durou 1 mês e lá tive de lhe dar toda a razão do mundo quando ele dizia que aquilo que eu ia fazer num ginásio também podia fazer na rua. Consegui emagrecer, é uma verdade, baixei 4 kg na balança, mas não mais que isso. Entre coisas como o Natal, o Ano Novo, uma viagem e sem dieta ou ginásio não se esperavam milagres.
Em Maio foi o meu momento de viragem! Fui a uma nutricionista que me deu bases importantes ao nível da dieta alimentar. Neste ponto preciso de dar a minha opinião. Antes da primeira consulta ELE disse-me que todos nós já sabíamos o que devíamos e não devíamos comer, que embora haja muitas teorias, acabam todas por ir dar mais ou menos ao mesmo. Fui à primeira consulta (TEIMOSA) e à segunda. Sou sincera que o investimento monetário também é elevado. As consultas devem ser espaçadas de duas semanas, no máximo dos máximos três, e a médica que me acompanhava não era nada "barata". Mais uma vez fui obrigada a dar-lhe toda a razão. Nunca mais lá meti os pés e hoje posso dizer que correu bem à mesma. Porquê? Consegui chegar aos 58 kg. A receita foi composta por:
- Iogurtes Magros com Aroma (Mimosa)
- Pão de Mistura (1)
- Queijo Flamengo ou Fiambre
- Fruta como maças, pêras, kiwis, ananás, etc
- Muitaaaaa Salada
- Massa integral, arroz ou feijao
- Muitaaaaa Carne branca (principalmente de frango, a minha favorita)
- Muitaaaa Muitaaaa Água (entendi que faz mesmo toda a diferença)
- Desporto (TEM MESMO DE SER!)
A base é sem dúvida esta...o resto é dar largas à imaginação. Em relação ao desporto eu devo confessar que não mexia o rabo desde o secundário e entre isso e o dia de hoje já tive tempo de tirar um Curso de Direito e de frequentar a Ordem dos Advogados. Custou-me muito ao inicio. Acho que corria 10 metros e pronto, não haviam condições reunidas para mais. Valeu o apoio e a companhia DELE em todas as corridas. Não foi fácil aturar-me. Tão depressa me chateava porque ele dizia para irmos correr...como me chateava porque ele dizia para darmos só caminhada. Mulheres! Hoje em dia já sou muito mais dada ao desporto. Faço Zumba, GAP, de quando em vez vou dar uns murros na atmosfera no Body Combat e adoro Body&Mind.
Há dias fui até à Sport Zone para investir em roupa desportiva (algo banido à muito do meu armário). Saí da loja e enviei-LHE mensagem a dizer:
"Nunca me imaginei a gastar este dinheiro em coisa para fazer desporto :/
Meus ricos sapatos!"
